quarta-feira, 2 de março de 2011

Padrão Comemorativo da Batalha do Salado


A construção deste padrão remonta para 1340, ano em que tomou parte D. João IV juntamente com os exércitos de Castela e Aragão, contra tropas muçulmanas do reino de granada e do norte de África, o que dará origem ao cognome “O Bravo” de D. João IV, originando várias construções entre elas a de Guimarães uma das mais célebres, o padrão do salado é do estilo gótico, encontra-se em frente a igreja da Nossa Senhora da Oliveira. Nove anos depois foi construído no seu centro um pedestal, em que no seu cume se fixou uma cruz, trata-se de uma cruz espiritualmente gótica, representando as duas paixões primordiais da religiosidade baixo-medieval: de um lado, a crucificação de Cristo; de outro, a figura de virgem.

Muralhas de Guimarães


As Muralhas de Guimarães foram mandadas construir pela Condessa Mumadona Dias, viúva do Conde Hermenegildo Mendes.
Na construção dessas Muralhas, manteve-se a divisão então existente entre as duas portas da vila.
A da encosta, dominada pelo Castelo Roqueiro e dedicada ao “ Anjo São Miguel “, que as separava um corpo de Muralha transversal, com uma porta, denominada de “ Santa Bárbara “ que fazia a ligação entre as duas freguesias, que D. João I teria mandado apear na sequência de uma espera de dois meses, junto a esse muro, até conseguir dominar o alcaide rebelde, por ocasião do referido cerco de 1385. Este muro teria os seus terminais, a leste, na chamada Porta da Freiria e a oeste, na Porta de Nossa Senhora da Graça, ou de Santa Luzia.

Edifício na Rua Egas Moniz


Ao longo dos séculos XVI e XVII assistiu-se em Guimarães ao aparecimento de novas tipologias habitacionais.
O edifício da Rua Egas Moniz, também conhecido como Casa da Rua Nova, terá sido edificado no século XIV, uma vez que se encontra numa rua paralela à muralha da cidade, construída na segunda metade do século XIII.
Dividida em três registos, a fachada principal apresenta no registo térreo duas entradas separadas por ombreira central. Os dois registos superiores apresentam janelas com molduras de madeira, duas de sacada com gradeamento de madeira ao centro e quatro janelas de peito, uma de cada lado. As ombreiras das janelas prolongam-se até ao friso que divide os registos, havendo entre cada uma delas duas peanhas. A fachada é rematada por beiral. A casa possui ainda um pequeno jardim. Actualmente o edifício alberga o Gabinete Técnico Local da cidade de Guimarães.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Cruzeiro da Nossa Senhora da Guia


O cruzeiro da Nossa Senhora da Guia antigamente era conhecido por Senhora da Piedade, de acordo com a representação da Pietá ai figurada. Esta actualmente localizada junto do Museu Alberto Sampaio e Igreja da Nossa Senhora da Oliveira rodeada por um gradeamento em ferro. Segundo parece foi construída junto ao Campo da Feira, a partir do século XVIII foi colocada junto a uma capelinha dos Santos Passos, encostada a muralha onde se situava a porta Senhora da Guia onde recebeu a segunda denominação. Existem várias histórias sobre este monumento entre elas a de que a figura que se encontra nela, retratava um frade da terra que encomendou a mesma fazendo-se ai figurar em adoração a virgem.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Igreja da Nossa Senhora da Oliveira


Fundada por Mumadona em 949, foi construída para protecção do actual Castelo de Guimarães, que deu lugar á Colegiada da Santa Maria de Guimarães ao que tudo indica no inicio do séc. XII. Foi uma das mais importantes e ricas instituições religiosas portuguesas da Baixa Idade Média. Existe registos do capitel românico no museu Alberto Sampaio, datado da segunda metade do século XII, e procedente do portal principal da igreja. Mais importante é a parte do claustro duocentista que ainda se conserva. Na época manuelina, a quadra foi bastante modificada, mas ainda mantém alguns capitéis especialmente a frontaria da Sala do Capitulo. Podendo mesmo ter sido uma das obras mais importantes nesta época.

Antigos Paços Municipais


A construção de uma Casa da Câmara de Guimarães foi um projecto acalentado por sucessivas vereações ao longo de toda a Idade Média.
Um primeiro edifício, construído especificamente para esse fim, aconteceu em 1384, com grande probabilidade no local onde hoje se ergue o antigo paço municipal.
Este é um edifício singular, implantado em pleno centro nevrálgico da cidade, cujas características arquitectónicas marcam mesmo parte do imaginário medieval vimaranense. Trata-se, todavia, de uma construção integrável num restrito conjunto de edifícios municipais, característico de algumas vilas e cidades do Noroeste do país, em plena voga nos finais da Idade Média.
Tipologicamente, organizam-se a dois andares, sendo o primeiro definido por uma longa arcada ogival (neste caso constituída por uma sucessão de quatro arcos), a toda a largura do edifício, cujo espaço interior, amplo e destituído de compartimentação arquitectónica
O segundo andar, fechado por janelas, compunha-se de uma câmara única, salão de reuniões para os vereadores municipais e também para o tribunal.