segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Cruzeiro da Nossa Senhora da Guia


O cruzeiro da Nossa Senhora da Guia antigamente era conhecido por Senhora da Piedade, de acordo com a representação da Pietá ai figurada. Esta actualmente localizada junto do Museu Alberto Sampaio e Igreja da Nossa Senhora da Oliveira rodeada por um gradeamento em ferro. Segundo parece foi construída junto ao Campo da Feira, a partir do século XVIII foi colocada junto a uma capelinha dos Santos Passos, encostada a muralha onde se situava a porta Senhora da Guia onde recebeu a segunda denominação. Existem várias histórias sobre este monumento entre elas a de que a figura que se encontra nela, retratava um frade da terra que encomendou a mesma fazendo-se ai figurar em adoração a virgem.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Igreja da Nossa Senhora da Oliveira


Fundada por Mumadona em 949, foi construída para protecção do actual Castelo de Guimarães, que deu lugar á Colegiada da Santa Maria de Guimarães ao que tudo indica no inicio do séc. XII. Foi uma das mais importantes e ricas instituições religiosas portuguesas da Baixa Idade Média. Existe registos do capitel românico no museu Alberto Sampaio, datado da segunda metade do século XII, e procedente do portal principal da igreja. Mais importante é a parte do claustro duocentista que ainda se conserva. Na época manuelina, a quadra foi bastante modificada, mas ainda mantém alguns capitéis especialmente a frontaria da Sala do Capitulo. Podendo mesmo ter sido uma das obras mais importantes nesta época.

Antigos Paços Municipais


A construção de uma Casa da Câmara de Guimarães foi um projecto acalentado por sucessivas vereações ao longo de toda a Idade Média.
Um primeiro edifício, construído especificamente para esse fim, aconteceu em 1384, com grande probabilidade no local onde hoje se ergue o antigo paço municipal.
Este é um edifício singular, implantado em pleno centro nevrálgico da cidade, cujas características arquitectónicas marcam mesmo parte do imaginário medieval vimaranense. Trata-se, todavia, de uma construção integrável num restrito conjunto de edifícios municipais, característico de algumas vilas e cidades do Noroeste do país, em plena voga nos finais da Idade Média.
Tipologicamente, organizam-se a dois andares, sendo o primeiro definido por uma longa arcada ogival (neste caso constituída por uma sucessão de quatro arcos), a toda a largura do edifício, cujo espaço interior, amplo e destituído de compartimentação arquitectónica
O segundo andar, fechado por janelas, compunha-se de uma câmara única, salão de reuniões para os vereadores municipais e também para o tribunal.

Edificio da Misericórdia


A irmandade da misericórdia de Guimarães foi fundada no primeiro décimo de século XVI e estava instalada na capela de São Brás, fazendo parte dos claustros da Colegiada da Nossa Senhora da Oliveira. No final da centúria houve a necessidade de instalar -se num novo edifício, foi aí que fizeram o pedido a D. Filipe I para que a misericórdia comprasse casas particulares no local onde eles tinham previsto se instalar a um “preço justo”. A 20 de Maio de 1588 foi lançada a primeira pedra para a sua construção, a 15 de Abril de 1595 foram contratados Gonçalo Lopes e Pedro Afonso Amorim para realizarem a obra da capela – mor e oficinas da igreja, a capela – mor acabou por ficar concluída até 1598, ficando parada em 1599 devido ao facto de ter surgido uma peste que assolou a cidade de Guimarães.
A igreja da Misericórdia de Guimarães obedece a uma estrutura maneirista em que na qual sobressai a verticalidade do edifício, a sua fantástica fachada – rectângulo diz respeito a um programa decorativo de inspiração flamenga.

Casa das Rótulas


A Casa das Rótulas foi edificada possivelmente na primeira metade do século XVII, época em que as tipologias dos edifícios que constituíam a malha urbana de Guimarães se diversificaram de forma profunda, assistindo-se a uma mudança integral no que respeitava aos materiais utilizados, aos elementos decorativos das fachadas, e até mesmo à disposição e altura dos vãos.
O edifício, de planta rectangular dividido em dois andares, mantém no piso térreo a estrutura pétrea,  enquanto que no piso superior a fachada principal é totalmente revestida de rótulas, de inspiração mourisca. A face lateral é coberta por revestimento de placas de ardósia.

Casa dos Laranjais


A planta da casa dos laranjais é composta por dois corpos, uma torre quadrangular e um corpo rectangular. Volumes escalonados e articulados, de dominante horizontal, quebrada pelo verticalismo da torre.
No piso superior existe duas janelas rectilíneas com um guarda de ferro, e no piso inferior uma janela rectilínea simples. As restantes fachadas da torre apresentam aberturas semelhantes.
A casa dos laranjais resulta de um conjunto de intervenções que lhe proporcionaram uma linguagem sóbria e que lhe conferiu o nome de casa – torre, que se impõem sobre a malha urbana. Nesta casa destaca-se duas portas do estilo manuelino apesar do reduzido surto construtivo de D. Manuel ao contrário do que acontecia nas zonas costeiras como Viana.